• Capítulo I
  • Capítulo II
  • Capítulo III
  • Capítulo IV
  • Capítulo V
  • Capítulo VI

EVANGELISMO PESSOAL

Medite na conversão da mulher samaritana (Jo 4.39); Zaqueu (Lc 19.8,9); André (Jo 1.30-42); Filipe (Jo 1.4-47); o endemoninhado gadareno (Lc 8.39); o leproso (Mc 1.44,45).

            Este curso tem por objetivo ajudar os irmãos  a prática do  evangelismo pessoal. Temos conhecimento que muitos dos irmãos e irmãs que evangelizam, já usam seus próprios métodos, suas próprias técnicas e estratégias, e temos certeza que a maioria são muito eficientes. Mas também sabemos que, infelizmente, um número reduzidos de irmãos que trabalham nesta obra, usam métodos inadequados, obsoleto e até ultrapassado, para a nossa época. E por muitas das vezes, tentando mostrar a verdade, com o intuito de ganhar uma alma, acabam afastando-a ainda  mais do evangelho.

            Sendo assim, desejamos que este curso possa ser, para cada evangelista, um complemento para o aperfeiçoamento desta nobre arte de evangelizar.

Agradecimentos:

                              Gostaria de expressar minha gratidão, primeiramente ao Senhor Jesus Cristo, que nos confiou esta grande honra de ajudar os irmãos a prática de ganhar almas para o Seu Reino. Agradeço também ao Pastor José Anacleto da Costa, de saudosa memória, da Assembleia de Deus de Bonsucesso; Pastor Carlos Alberto Faria da Assembleia de Deus de Bento Ribeiro; aos Irmãos: Diácono José Trajano da Assembleia de Deus em Bonsucesso, bem como ao Irmão João Dias, que muito me ensinaram e incentivaram, neste tão maravilhoso trabalho, e que ainda hoje, nos tem dado lições de vida e humildade. Meu muito obrigado.

Informação: Há aproximadamente 6.500 línguas no mundo. Quanto as Sagradas Escrituras: 62% não têm nada traduzido, 19% têm trechos, 10% têm o Novo Testamento, 5% estão quase extintas e 4% têm a Bíblia inteira.  

UMÁRIO

Capítulo I ………… Atitude de um Evangelista

Capítulo II ……….. Técnica de Abordagem no Evangelismo Pessoal

Capítulo III ……….. Estratégias

Capítulo IV………… Evasivas Mais Comuns Apresentadas Pelo Pecador não Remido

Capítulo V ………… Evangelismo em Hospitais

Capítulo VI ……….. Evangelismo de Massas

Capítulo VII……….. Pesquisas

CAPÍTULO I

             1 – Amor pelas almas

Jesus era capaz de parar e dar atenção a uma pessoa rejeitada.

Exemplos:

O endemoninhado gadareno (Mc 5.1-20); Um jovem rico (Mc 10.21);  A mulher que tinha uma filha endemoninhada; O cego de Jericó…

Jesus observa a multidão e tem compaixão dela (Mt 9.36). Isso porque Ele é capaz de visualizar o interior de cada pessoa e ver, antes de tudo, o seu pecado, o seu estado e a sua condição espiritual (Mc 2.5).

                Entender o pecado (situação de necessidade) da pessoa e sua condição de perdição espiritual deve ser a primeira atitude de um evangelista. Não devemos censurar o pecador, e sim amá-lo profundamente, da mesma maneira que o Senhor Jesus.

2 – Não ser preconceituoso

Jesus por ser puro e divino, podia muito bem rejeitar certas pessoas, quer por motivos religiosos ou conceituais. Mas Ele não agia assim. Quando lhe trouxeram uma mulher adúltera, Ele não a repudiou como os outros (Jo 8.10-11).

             É comum encontrar em nosso meio “irmãos”, que pelo fato de uma pessoa se encontrar em um estado pecaminoso, rejeitá-la e não ajudá-la. Isto é o preconceito no meio do povo escolhido. (Esse problema deve ser tratado com mais cuidado pelas nossas lideranças, mas esse não é o momento de tocarmos neste assunto).

Jesus muito pelo contrário, chegava até escandalizar os preconceituosos, pois todos que vinham á Ele não eram lançados fora.

Precisamos aprender que as pessoas que vivem uma vida correta diante de Deus são pessoas sãs que não precisam de médicos, mas aquelas que vivem desordenadamente, doentes espiritualmente, estas são as que precisamos procurar, dar atenção e mostrar as verdades bíblicas. Jesus disse que veio para os doentes, para os pecadores, para os rejeitados e oprimidos pelo inimigo de nossas almas.

                Não podemos ser coniventes com o pecado, mas devemos aceitar com amor o pecador e mostra-lhe o evangelho que pode mudar sua vida.

            

3 – Ir onde as pessoas se encontram

             Nem todas as pessoas que se encontram oprimidas, quem sabe, doentes e desenganadas pelos médicos, ou com problemas familiares, financeiros, conjugais, etc., procuram uma ajuda verdadeiramente espiritual. Geralmente as pessoas que não conseguem solução para suas angústias, tentam fazer tudo o que vier as suas mãos. Infelizmente sempre surge alguém usado pelo inimigo para levar estas pessoas para lugares que só servirão para afundá-las ainda mais.

                Sendo assim, é necessário que nós, pregadores do evangelho (boas novas), nos ocupemos de procurar estas pessoas, antes que o inimigo lance mãos delas.

             Jesus não tinha templo para convidar as pessoas a virem ouvir sua mensagem, por isso Ele ia aonde elas estavam. Ler Lucas 10.; Mc 2.13-17; Lc 19.10).

             4 – Saber como iniciar uma conversa

             O evangelista precisa aprender com Jesus a iniciar uma conversa evangelística. Ele começava de onde a pessoa estava. Em uma pergunta de Nicodemos, vemos um grande ensino sobre conversão e a vida eterna; Com Zaqueu, fez questão de ir à sua casa para descansar e conversar sobre o seu problema.

             Precisamos aproveitar cada oportunidade para falar de Cristo.

             Muitas vezes podemos começar uma conversa falando a respeito do tempo, de um episódio acontecido na rua, na condução, em uma notícia dos telejornais… Depois levamos a conversa para o lado espiritual, fazemos comparações e por fim apresentamos Cristo e falamos do seu infinito amor. Falaremos mais sobre estratégias em outro capítulo.

             Hoje muitos crentes já começam a conversa evangelizando, condenando os vícios da pessoa, ou da maneira que ela deveria se vestir ou se portar.

Não é assim que se trabalha no evangelismo!

Nosso dever não é apontar erros e pecados. A nossa missão é mostrar ás pessoas a verdade, quem vai convencê-las do pecado da justiça e do juízo e vai salva-las é o Santo Espírito de Deus. Mais tarde quando aquela pessoa, que foi evangelizada, tiver um verdadeiro encontro com o Senhor Jesus, ela vai se interessar mais, em saber o que é agradável e o que é abominável à Deus.

             Devemos tomar todo cuidado possível para não entrarmos em confrontos religiosos, de maneira alguma devemos ofender  as pessoas e seus credos, pois muitos de nós que outrora, tinhamos e acreditávamos em outras crenças, não admitíamos qualquer tipo de crítica.

             Jesus não usava meias palavras. Ele falava a verdade, com bastante simplicidade, mas com firmeza, certeza e autoridade. Essa deve ser a nossa posição, mais para tanto precisamos meditar dia e noite nas Escrituras, orar sem cessar e vigiar em todo tempo. Com certeza cada um de nós sofrerá ataques mirabolantes da parte do inimigo. Não se assustem! E se estamos sendo atacado é porque estamos incomodando e se estamos incomodando é porque estamos vencendo. Graças a Deus.

             Em nossa conversa com o evangelizando devemos colocar em primeiro lugar a mensagem do evangelho, não deixar que o ouvinte tome o controle da conversação. Não invente respostas que não sabemos com certeza se a resposta está correta, e no término de nossa conversa não esqueçamos de convidá-lo a aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu Único Salvador e também convidá-lo para uma visita à nossa Igreja.

             Se possível for, devemos anotar seu nome endereço e perguntar-lhe sobre a possibilidade de uma visita em seu lar, para oração e esclarecimento da palavra de Deus. (Qundo for agendada uma visita, Nunca falte ou chegue atrasado a um compromisso tão valoroso).

             5 – Precisamos Sentir Urgência na Evangelização

Jesus sentia a necessidade de se apresar nesta obra. “Importa que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Para Jesus, o tempo era contado para alcançar a todos. Trabalhou intensamente, sem descansar. Treinou seus discípulos e enviou-os por todas as aldeias. E antes de subir ao céu, deu ordem a eles para que fossem por todo o mundo e pregasse o evangelho a toda criatura (Mc 16.15,16).

“Irmão em Cristo! Acordem! O nosso tempo também está contado.”

            

A obra de evangelização não é um trabalho de um dia-a-dia sem conta. Ela tem uma urgência e temos que trabalhar rápido. Vai chegar o tempo em que não poderemos mais evangelizar. E a cada minuto morrem muitas pessoas no mundo sem aceitar a Cristo, e as vezes sem ouvir o evangelho. Quem sabe uma dessas pessoas está ao nosso lado, na condução ou bem perto de nós e não percebemos: um vizinho, ou parente, um amigo ou um colega de escola ou trabalho, e sem atentarmos para o perigo que elas correm, partem desta vida sem Cristo e sem salvação.

             6 – Devemos ter:

  • Orientação de Deus para casos específicos. O anjo do Senhor determinou que Filipe fosse a um lugar específico. Lá ele encontraria alguém que já estava preparado para ouvir o evangelho (At 8.26).

             O evangelista precisa conviver com Deus para que possa perceber a orientação certa de Deus para o seu trabalho. Deus tem algumas pessoas, certas, a quem Ele quer nos enviar, (At 18.9-10).

  • Deus acompanha as  pessoas que o estão buscando, mesmo que por meios errados. Mas Deus precisa de seus servos para envia-los a tais pessoas (At 8.27). Há sempre alguém que Deus quer alcançar, e Ele precisa de nós para isso.
  • O Espírito Santo sempre comanda o momento certo de abordagem da pessoa a ser alcançada: Disse o anjo: “Chega-te e ajunta-te a esse carro”. (At 8.29).

EVANGELISMO PESSOAL

Capítulo II

Técnica de Abordagem

O evangelista deve desenvolver a sabedoria de abordar as pessoas. Cada Pessoa, em particular, tem suas crenças, seus ritos, seus conceitos, suas filosofias de vida e sobre tudo sua personalidade própria, que não é igual a de ninguém mais. Quando são tocadas, podem reagir negativa ou positivamente ao evangelho. Assim, é preciso que o evangelista, antes de mais nada, dependa totalmente do Espírito Santo e, desenvolva um conhecimento profundo do comportamento e da natureza humana (antropologia e psicologia).

          01 – Comece de uma motivação natural. Cada pessoa é como um canteiro de flores. Pôr a mão nesse canteiro pode amassar as flores e também ferir-se com seus espinhos. Portanto, deve-se fazer a abordagem de tal maneira que não haja nenhum prejuízo na sensibilidade da pessoa. O exemplo de Jesus com a mulher samaritana é clássico: “Dai-me de beber”.

          02 – Comece de onde a pessoa está. Comece naquilo que a pessoa esta fazendo, ou falando, ou vendo, e faça uma transição, naturalmente, para a mensagem evangelística. É algo imprescindível a quem quer evangelizar. O eunuco estava lendo a Bíblia e Filipe começou bem: “Entendes, porventura, o que estás lendo?” (At 8.30). E daí, se a pessoa está lendo o jornal, comente a notícia; se está cuidando de uma criança, brinque com a criança; tudo é válido para se iniciar um assunto evangelístico, com sinceridade e objetividade.

          03 – Desenvolva por alguns momentos a conversa que foi iniciada. A naturalidade deve prosseguir. O evangelista não deve saltar de um ponto natural e forçar a passagem para o seu assunto. Muitas vezes teremos que investir horas, dias e até semanas, se necessário for, sem entrar no assunto principal. Não podemos dar um empurrão no processo de abordagem.

          04 – Não exagere o interesse pela pessoa. Temos que nos comportar como se não estivéssemos tão interessados pela pessoa, como um vendedor que quer vender seu produto. É verdade que queremos ganhá-la para Cristo. O que estamos fazendo vem de Deus e poderá mudar a vida da pessoa, mas se ela perceber que é esta a intenção poderemos perder o seu interesse e afastá-la do nosso contado.

          05 – Faça a transição, do modo mais natural possível, para o plano da salvação. O melhor é mover na direção de mostrar a necessidade espiritual da vida humana ou a necessidade que a pessoa tem de Deus ou até mesmo a necessidade de uma religião sadia. Por exemplo:  abordando uma pessoa que está cuidando de flores, que tal falar da sabedoria do Criador em criar tantas flores, cada qual mais linda do que a outra? E depois lamentar que, não obstante serem tão lindas, duram tão pouco e são tão frágeis. Num outro estágio, poder-se-á recorrer à Bíblia e mostrar Salmos 90.5,6: I Pe 1.24,25 e outros textos correlatos. Só nestes dois textos já temos o caminho da evangelização. O texto de Pedro está ligado à ideia de regeneração (1.23) e não poderia haver mensagem mais adequada a este tipo de abordagem.

          06 – Se a pessoa mostrar-se interessada no assunto da salvação, passe para a fase definitiva. Se está na rua, num projeto de evangelização, convide-a para sentar e ouvir a exposição do plano de salvação. Se tal não for possível naquele momento, marque uma outra hora no mesmo dia ou em dias posteriores. Pode até ser uma visita em sua casa ou um encontro na hora do almoço. Dependendo da pessoa, que tal convidá-la para um almoço ou um jantar? Com certeza, se isso for possível, não acarretará em prejuízos, mas em lucro espiritual.

          07 – De acordo com o que se pôde captar da condição cultural da pessoa, escolher um dos esquemas já conhecidos de exposições do plano de salvação.

          08 – Expondo o plano, a partir do ponto que a pessoa ainda não conhece. Pode ocorrer, por exemplo, que a pessoa já tenha profunda convicção sobre o pecado e até sobre o evangelho. Logo o evangelista perceberá de onde deve começar com cada pessoa.

          09 – Ao tratar do problema do pecado, é melhor abordar o lado da experiência humana com o pecado, em vez de mencionar o lado bíblico em primeiro lugar. A questão é que, em geral, as pessoas não gostam da palavra pecado. Isto não importa. O evangelista pode mudar o rótulo e falar apenas do veneno.

          10 – Uma vez que a maioria das pessoas já tem alguma consciência do problema do pecado, a melhor maneira de começar o plano é pelo amor de Deus. (Jo 3.16).

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11 – O plano da mão, muito apropriado para crianças e pessoas mais humildes, é muito positivo:

  • . Deus ama você (dedo polegar) – João 3.16:
  • Você é pecador (dedo indicador) – Romanos 3.23;
  • Cristo morreu por nós (dedo médio) – Romanos 5.8:
  • Você deve receber a Jesus como seu Salvador (dedo anular) João 1.12;
  • Você se tornará uma nova criatura (dedo mínimo) – II Coríntios 5.17.    
  • Memorize estes textos.

12 – Se  as condições forem favoráveis, use a  Bíblia e permita que a pessoa acompanhe a leitura dos textos. Caso contrário, use os textos de memória. O evangelista deve aprimorar-se na memorização de muitos textos bíblicos. Não se deve esquecer que a Palavra de Deus é viva e eficaz e sua citação é imprescindível. Seu testemunho pessoal será de grande valor, mas não substituirá a citação da Palavra de Deus.  

14 – Dentro do possível, tente aplicar ilustrações de acordo com o seu nível cultural.     

15 – Após a exposição, verifique se a pessoa entendeu todo o plano. faça um breve resumo de tudo para que o assunto se torne totalmente claro para ela.

     16 – diante das ponderações da pessoa, sobre um ou outro ponto, reaumente, novamente, os pontos em dúvida ou que não foram bem assimilados. Lembre-se da experiência de Filipe com o eunuco:  “… Como poderei entender, se alguém não me ensinar?” (At 8.31). O evangelho precisa ser entendido, e emoção só não resolve. 

17 – Leve a pessoa a tomar uma decisão. Faça-o de maneira bem natural, mas bem firme e incisiva.      

18 – Ensine-a a orar. Faça uma oração de decisão com ela.          

19 – Ore com ela, agradecendo a Deus sua decisão.

20 – Não esqueça de preencher uma ficha de decisão para acompanhá-la no processo de integração (discipular).

EVANGELISMO PESSOAL

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          1 – Visitação

          A visitação pode ser programada, pode surgir naturalmente numa nova amizade ou pode surgir do nosso próprio relacionamento profissional. Seja por qual motivo for, o evangelista precisa ser sábio, ao introduzir-se no ambiente do lar. em alguns casos, não poderá abordar, de imediato, o assunto evangelístico. Muitas vezes temos que ganhar, primeiramente, pessoas para nós, para depois tentar ganhá-las para Cristo.

         É necessário fecharmos nossos olhos para algumas coisas que podemos nos deparar em alguns lares. Existem certos credos que as vezes nos abominam, mas é necessário mantermos fechados nossos olhos e bocas para esse assunto.

          2 – Aproveitando e Criando Situações

          Muitas vezes surgem situações diante de nós que bem poderão ser aproveitadas para evangelizar alguém. Um encontro de negócio, o nascimento de uma criança, uma enfermidade de um vizinho, um presente de aniversário, um pedido de informação, um acidente, uma notícia pela TV – tudo pode ser transformado em oportunidade para evangelismo pessoal. Basta que o evangelista esteja atento.

            3 – Evangelismo em Coletivos     

   

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  Num ônibus urbano em que se viaja, num trem, numa barca, podemos falar com a pessoa que está ao nosso lado. A estratégia pode começar com a entrega de um folheto daí em diante o assunto pode surgir. Em cidades em que o povo está sempre pronto a conversar, como é o caso do Rio de Janeiro, será sempre fácil iniciar uma conversa evangelística. A mesma oportunidade surge numa viagem interestadual, de ônibus ou de avião.

          4 –  Evangelismo no Horário de Almoço

          Em grandes fábricas, em que os trabalhadores almoçam no local, quer em restaurantes da empresa, quer em marmitas trazidas de casa, há sempre aquela meia hora de descanso e bate-papo entre colegas.

          Obs.: O crente deve sempre dar o exemplo, não devemos esquecer que nossos patrões esperam que nós desempenhemos, apenas, as atividades profissionais, é para isso que eles nos pagam. Sendo assim, devemos ser vigilantes. Vamos trabalhar para Jesus com prudência e sabedoria.

          5 –          Evangelismo nos Supermercados

          Quantas oportunidades se tem de conversar dentro de um supermercado. Comentários, a respeito da inflação quando a mesma existe, os preços abusivos, a qualidade dos produtos, etc. Pode-se perfeitamente deixar a mensagem de Cristo numa oportunidade assim.

          6 – Evangelismo nos Salões de Beleza ou Barbearias

          Às vezes temos que passar bom tempo em uma barbearia ou em um salão de beleza. Muitas vezes temos que suportar certos assuntos inconvenientes. Que tal criar um ambiente de evangelismo e envolver algumas pessoas? Isso dá resultados. Nós podemos dirigir o tema do assunto e com isso falar sobre a salvação em Cristo Jesus.

Atenção! É normal que alguém não goste e tente mudar o rumo do assunto, esteja preparado pra isso como um verdadeiro Filho de Deus.

EVANGELISMO PESSOAL

Evangelismo Pessoal

Evasivas

          Neste capítulo damos como auxílio para os evangelistas algumas das evasivas mais comuns que as pessoas costumam apresentar para fugir à abordagem evangelística. O evangelista deve ter, pelo menos, uma passagem para cada evasiva, na sua memória, ou na marcação da sua Bíblia.

          1 – “Não sou pecador”

Ref.: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. (Rm 3.23)

        Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (Rm 5.12)

          2 – “Sou muito pecador para ser perdoado”

Ref.: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. (Lc 19.10)

        Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (I Tm 1.15)

          3 – “Eu não sinto que deva procurar salvação”.

                      A Bíblia não manda sentir e sim crê.

Ref.: E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. (At 16.31)

         Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.   (Jo 5.24)

          4 – “Tenho medo de aceitar e não conseguir permanecer”

Ref.: Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia. (2 Tm 1.12)   

Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, (Jd .24)

          5 – “Vejo muitos crentes hipócritas”

Ref.: De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. ( Rm 14.12)

                Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. ( II Co 5.10)

          6 – “Tenho buscado mas não tenho conseguido”

Ref.: E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. (Jr 29.13)

          7 – “Não poço deixar minha vida de pecados”

Ref.: Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4.4)

          Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará a outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mt 6.24)

          8 – “Se me tornar um crente, terei que parar com o tipo de atividade profissional”.

Ref.: Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laços, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. (I Tm 6.9)

         Mais buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.33)

          9 – “Não sei se conseguirei mudar a minha vida para tornar-me um crente”

Ref.: Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes.

     Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. (Mt 9.12,13)

     10 – “Creio que não preciso de salvação. Já sou uma pessoa boa, honrada. Não desejo mal a ninguém …”

Ref.: Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Rm 3.20)

         E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação. (Lc 16.15)

     11 – “É tarde demais para mim”

Ref.: Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Rm 10.13)

         O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. (II Pe 3.9)

     12 – “Sou ainda jovem. Vou esperar mais um pouco, depois talvez…”

Ref.: (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.) (II Co 6.2)

         Buscai o SENHOR, enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Is 55.6)

     13 – “A Bíblia está cheia de erros”

Ref.: Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.

          Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção. (II Pe 2.12)

     14 – “A vida do crente é muito exigente”

Ref.: Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz. É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos os que a retêm. (Pv 3.17)

         Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos. (1 Jo 5.3)

     15 – “Eu acho…; Eu penso …”

Ref.: Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?

     Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9.19)

          Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. (Is 55. 8,9).

EVANGELISMO PESSOAL

          Os evangelistas devem conversar com os enfermos pessoalmente, chamando-os pelo nome, falando de modo coloquial. O melhor método certamente não é ir chegando e dizendo: “Viemos aqui para dizer que você é um pecador, que se você não aceitar Jesus você vai para a condenação eterna”. Tem irmãos que veem demônios em todos os cantos e vão logo repreendendo em alta voz. Isto constrange tanto ao enfermo quanto os visitantes presentes. A própria maneira de conversar, respeitando a personalidade, o livre arbítrio e o estado físico do doente, já é uma demonstração de amor na abordagem inicial.

          O melhor método é fazer amizade com o enfermo, é demonstrar interesse em ajudá-lo. Se ele pode conversar, na própria conversa surge a oportunidade de falar de Jesus. É muito importante que você ouça o enfermo, caso ele queira falar. Isso faz com que o conheçamos melhor e cria um vículo amigável.

          Se o doente não pode conversar, não deve ser forçado. É melhor abreviar a visita e deixar algum folheto ou porção bíblica para exame posterior. É preferível fazer um número menor de visitas, demonstrar uma compaixão maior por um número menor de pessoas, ao invés de sair de leito em leito entregando folhetos. Um gesto de carinho, um sorriso de amor, podem fazer mais do que muitos discursos nas enfermarias de hospitais.

          A oração não deve ser um discurso para o doente e visitantes ouvirem, mas uma súplica ao Pai celestial. Os doentes desejam que oremos pela sua saúde. Assim devemos fazê-lo. Deus não esgotou o seu poder nem a sua compaixão pelos que sofrem, sejam crentes ou não. A mão do Senhor não está encolhida, que não possa agir, nem o seu ouvido surdo, que não possa escutar.

          Observar rigorosamente as recomendações médicas em relação a cada paciente quanto a horário de visita, repouso, alimentação, etc. Jamais colocar sob suspeita a competência dos médicos que estão tratando o enfermo. Às vezes isso é feito aparentemente com a melhor das intenções, mas sempre com o pior dos resultados. Os visitantes devem deixar em casa o médico que todos trazem dentro de si. Se puder dizer uma palavra de apoio, que reforce a confiança do paciente, diga. Mesmo assim, com cuidado. Por que será que visitas a enfermos têm uma inclinação tão grande para falar de doença, morte, desastres e horrores? Será porque os visitantes ficam chocados e perdem o bom senso? É o que parece. O evangelista deve ser treinado para não falar de doenças, e, se outros o fizerem, poder sabiamente desviar o assunto.

          Há algo mais que podemos fazer pelos enfermos, além do mais importante, que é falar-lhes de Jesus. Podemos ter uma central de informações, um fichário dos hospitais e das respectivas especialidades; nomes e endereços de pessoas que poderão ajudar em caso de necessidade; telefones de urgência médica. A igreja que se dispuser a realizar o ministério de evangelização em hospitais deverá prover uma verba em seu orçamento para atendimento em casos de necessidade, que certamente surgirão. É um remédio, um colchão especial, uma remoção especializada, um cobertor, uma bolsa de víveres para os parentes de um doente desempregado, um telefonema interurbano, etc. Mas se a igreja não se dispuser dessa verba, uma coisa é muito importante que o evangelista faça: Não deixar de acompanhar o doente em toda sua trajetória, os irmãos que abraçam esse ministério e amam os trabalhos evangelístico em hospitais não abandonam um paciente no meio do caminho, acompanhá-lo mesmo depois que o mesmo obtiver alta do hospital, penso que é nossa obrigação. Quando nasce uma amizade entre o evangelista e o enfermo (paciente), devemos anotar seu nome, endereço e telefone, para acompanharmos seu tratamento médico, sua melhoria e suas necessidades, se possível for, visitá-lo em sua casa… tratarmos o novo amigo como a um ente querido, como se fosse nosso pai, mãe ou irmão. Isso é demonstrar o amor pelas almas.

          A mensagem para os enfermos deve ser tranquilizadora. Há paz, perdão e esperança no evangelho. Nada de sermões causticantes, irados, ameaçadores. O Espírito Santo dirá, se lhe pedirmos em oração, quais os textos bíblicos mais apropriados para cada caso. Há enfermos com todas as virtudes e defeitos das pessoas sadias. Há os revoltados, os irônicos, os orgulhosos, os cépticos, os devassos, que, mesmo doentes, têm as suas fantasias de luxúria, os dissimulados, que parecem aceitar o evangelho e mal você vira as costas, eles zombam de você.

Mas há também os sensíveis, humildes, os sinceros, os que estão prontos a ouvir e aceitar o evangelho. Daí a necessidade de um preparo espiritual em oração, de um conhecimento bíblico crescente, para que realmente o Espírito Santo possa conduzir cada entrevista  com proveito. Cada enfermo é diferente de todos os demais. Não podemos padronizar a abordagem evangelística. Isto posto, penso que as passagens bíblicas a serem lidas para os enfermos devem ser, preferencialmente, as que falam do poder de Jesus, do perdão e do cuidado de Deus, da vida como dádiva de Deus, de alegria e paz, da presença e atuação do Espírito consolador.

          Do mesmo modo, a literatura deve ser bem selecionada. Antes de sair para as visitas, os folhetos devem ser lidos, estudados. Seus assuntos devem ser examinados para os casos expecíficos, observar se há no informe o endereço da igreja, e por fim, agrupá-los conforme o destino:

          a. Para os enfermos

          b. Para os funcionários

          c. Para as visitas.

          Pode ser que um mesmo folheto seja bom para mais de um grupo; isso deve ser visto.

          Não é recomendado que sejam feitas fichas ou anotações das visitas à vista do doente. Isso causa nele certa ansiedade. Ao contrário, se na visita seguinte o evangelista o chamar pelo nome, ele sentirá que está sendo lembrado, está sendo alvo do amor, não objeto de pesquisa ou relatório.

EVANGELISMO PESSOAL

Quando falamos em evangelismo de massas, temos uma visão mais ampla e também mais urgente em alcançar almas em um curto período de tempo.

              Poderíamos citar como modalidade deste método evangelístico: a televisão, o rádio, as chamadas cruzadas, ar-livre, conferencias evangelísticas e palestras a determinado grupo social.

              O evangelismo de massas engloba um número maior de organizadores, envolve dinheiro, transporte, divulgação,  apoio e participação, de pelo menos toda uma igreja ou congregação.

              Muitos líderes dos nossos dias acham que o ar-livre está ultrapassado e que é ineficaz, quando falamos de ar-livre, imaginam um homem encima de um caixote falando aos cães, gatos e postes, se assim fosse eu também concordaria em sua ineficiência. Mais hoje contamos com tecnologia, com sabedoria, com a ousadia, com a experiência e com a organização dos irmãos que se empenham para a realização deste trabalho.

  1. Tarefa Oração – o primeiro passo para a realização desse evento é a oração, é necessário haver um grupo específico onde todos estejam unânimes em oração, intercedendo a Deus para que ele mostre o lugar da realização do trabalho, o melhor horário, o melhor dia, os cantores e o pregador. Clamando a Deus para suprir todas as necessidades, para que as potestades, principados, e  hostes malignas, que agem nas regiões celestiais sejam detidas e que todos os demônios que agem  na região onde será realizado o trabalho sejam repreendidos. Toda a igreja deve orar neste sentido.  Esta tarefa é sem dúvida a maior, pois é nessa tarefa que enfrentamos cara a cara o inimigo, é a batalha espiritual, onde os anjos do Senhor vem em nosso auxílio para vencermos as dificuldades. Esta oração deve envolver cada irmão, cada um tem sua responsabilidade e participação na salvação das almas ganhas nesse trabalho. Durante a realização do trabalho, a equipe de oração estará intercedendo em favor do êxito do trabalho. Este trabalho de contar com o apoio, primeiramente do pastor da igreja, que divulgará a importância do mesmo, e também o apoio da igreja em todos os sentidos.
  2. Tarefa Distribuição de Tarefas – o segundo passo e convocar a congregação para uma reunião, onde serão distribuídas as tarefas principais, procurando deixar a disposição dos irmãos qual a tarefa que eles podem melhor desempenhar. O planejamento do evento deve ser iniciado com bastante antecedência, no mínimo quatro meses, para a realização de um bom trabalho. As reuniões dos organizadores deverão ser periódicas, até que seja realizado o evento.
  3. Tarefa Tesouraria – O tesoureiro além de administrar as    finanças, trará    idéias   de como angariar fundos para o cofre do departamento.
  4. Tarefa  Som – Geralmente encontramos muita dificuldade de adquirir bom som para a realização de um evento como esse, as vezes se faz necessário o empréstimo ou o aluguel de um som profissional, o que é oneroso, mas se conseguirmos um bom amplificador e boas caixas, grande parte do material já está adquirido, ficam faltando: bons microfones, sendo necessário pelo menos dois sem fio com receptor, play back, ventilador, mesa de som para distribuição do mesmo. Todos esses aparelhos devem ser montados e testados horas antes do evento. Se possível for, depois de testado o som toca-se alguns discos ou fitas de boa qualidade para ajudar na divulgação do trabalho.
  5. Tarefa Palanque – Quando o trabalho requer um palanque de grande proporção, precisamos contatar a prefeitura da localidade onde será realizado, solicitando licença para a realização do evento, geralmente se consegue tal licença no Departamento de Parques e Jardins, dependendo do local da realização (sua importância), deverá ou não fazer a petição . Caso a prefeitura não possa fornecer o palanque será preciso buscar empréstimo ou aluguel de um. Além do palanque é necessário: extensões, filtros de linha, gambiarras, lâmpadas para postes, escadas, alicates, chaves de fendas e philips, alicates de corte, ferro de solda, solda, fita isolante, disjuntores, gerador de energia e se possível alguns bancos ou cadeiras e tábuas. A montagem e teste de sustentação do mesmo, deverá ser feita antes da montagem do som. Não devemos esquecer de colocarmos em um lugar visível do palanque uma placa ou uma faixa que identifique a/s igreja/s que está realizando o trabalho.
  6. Tarefa Divulgação – A divulgação é feita de muitas maneiras: anúncios em TV, rádio e igrejas, confecção de faixas e distribuição de folhetos tipo convite, esta divulgação deverá ser feita semanas antes da realização do evento e também e principalmente na manhã do dia do evento, pelos evangelistas da congregação. A programação do evento também será feita pela equipe de divulgação.
  7. Tarefa Transporte – Para transporte de som, palanque, bancos, instrumentos musicais, pessoas e equipes é necessário transporte, dependendo do lugar, é muito comum o prefeito liberar ônibus e até caminhões para ajudar no evento, mas quando isto não é possível os organizadores, junto à tesouraria, verificam a possibilidade de alugar transportes para os equipamentos. Esta tarefa deve ser preparada meses antes do evento.
  8. Tarefa Relação Pública – O convite a Pregador, Conjuntos, Cantores, Corais e músicos, envolve tempo e desprendimento. Infelizmente, existem “bons pregadores” que hoje em dia, costumam cobrar uma taxa para pregar em algum evento, fujamos desses mercenários. Mais graças ao Senhor nosso Deus existem pregadores cheios do Espírito Santo que são usados poderosamente por Deus, com autoridade e unção na Palavra e não têm o hábito de cobrar cache. O que acontece é que esses homens de Deus são muito requisitados e geralmente suas agendas estão sempre ocupadas, sendo assim, devemos contatá-los meses antes do evento, e no caso de sua impossibilidade há tempo para procurar um outro, assim sendo devemos providenciar um pregador substituto, mesmo que o titular confirme sua presença. Da mesma forma pode acontecer com o convite a músicos, bandas, conjuntos, cantores etc., suas agendas são sempre cheias, portanto deve-se convidá-los com boa antecedência. Obs.: O convite ao pregador substituto é necessário, pois imprevistos podem acontecer.
  9. Tarefa Aconselhamento – Uma das tarefas mais importantes do evento é o aconselhamento, os conselheiros tem a função de aproximar-se das pessoas não crentes no momento do apelo (convite à aceitação) que estão por perto, nas imediações do trabalho. Geralmente as pessoas assistem todo o trabalho, mas no momento do apelo vão embora, por isso é tão importante esta tarefa, é o fechamento, a conclusão do trabalho, e é nesse momento  que se colhe o fruto da semente que foi plantada. Esta semente não foi plantada  no momento da pregação, ela foi plantada quando começamos a orar, a organizar o trabalho e distribuí-lo, quando evangelizamos o local semanas antes, quando os hinos foram entoados, quando o pregador pregou a Palavra e principalmente quando o Espírito Santo o convenceu do Pecado, da Justiça e do Juízo. Nesse momento o conselheiro se aproxima e faz o convite, se for necessário esclarece o plano de salvação e o encaminha até a frente. Ir para um trabalho desse porte sem uma equipe de aconselhamento e jogar os frutos fora.

                 O objetivo deste maravilhoso trabalho é alcançar milhares de pessoas de uma só vez. Se nesta multidão apenas uma alma se entregar a Jesus, o trabalho foi bem sucedido e você pode acreditar que nada, nenhum valor material, pode pagar o preço de uma vida. Sendo assim, saiba, que o nosso investimento obteve um retorno multiplicado.

          Obs.: Este trabalho é de grande responsabilidade, pois envolve vidas, deve ser feito da melhor maneira possível, com oração jejum e muita vigilância, pois o inimigo fará tudo para que tal trabalho não se realize.

          Que o Senhor Jesus nos abençoe, nos oriente e nos capacite nesta maravilhosa obra. Amém.

         

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